“Criaturas da Mente”, novo documentário de Marcelo Gomes com Sidarta Ribeiro, divulga trailer oficial

Filme investiga a relação entre ciência e saberes ancestrais sobre sonhos e o inconsciente

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Foto: Isabela Cunha/Divulgação.

O documentário Criaturas da Mente, dirigido por Marcelo Gomes, teve seu trailer oficial divulgado nesta semana. A obra, que realizou sua estreia nacional na abertura da 57ª edição do Festival de Brasília, chega ao circuito comercial em 8 de maio, com distribuição da Bretz Filmes.

A produção acompanha o neurocientista brasileiro Sidarta Ribeiro em uma investigação sobre os sonhos e o inconsciente. Ao longo da narrativa, o filme propõe uma aproximação entre o conhecimento científico e os saberes ancestrais de povos originários e de culturas afrodescendentes, apontando para a necessidade de romper com perspectivas eurocêntricas no campo da ciência.

Com imagens imersivas e trechos da própria filmografia de Marcelo Gomes, Criaturas da Mente busca refletir sobre a centralidade dos sonhos na experiência humana e no resgate de tradições que historicamente foram marginalizadas. O filme conta com participações de nomes como Mãe Beth de Oxum, Ailton Krenak, Mãe Lu, Dráulio Barros de Araújo e Marcelo Leite.

Segundo o diretor, o longa é resultado de uma convergência entre linguagens e campos do conhecimento. “Esse documentário é o resultado de um diálogo entre cinema e ciência, justamente duas áreas que foram muito atacadas durante o governo anterior. Em um momento em que o cinema brasileiro é assistido por milhões de pessoas, eu estou aqui para dizer que o cinema brasileiro resistiu e está mais vivo que nunca”, afirmou Marcelo Gomes.

Produzido por João Moreira Salles e Maria Carlota Bruno, da VideoFilmes, o documentário foi realizado em coprodução com a Globo Filmes e a GloboNews, em associação com a Carnaval Filmes.

Na trama, Sidarta Ribeiro percorre caminhos que cruzam a neurociência com cosmologias tradicionais, incluindo uma reavaliação científica das experiências com substâncias alucinógenas. A obra parte do princípio de que os sonhos podem ser motores de transformação e apontam para novas formas de existência.